terça-feira, 31 de maio de 2016

Ceni na seleção brasileira

    
    
    Se os torcedores do São Paulo já tinham motivo suficiente para se orgulharem do eterno ídolo Rogério Ceni, agora tem mais um: Rogério Ceni depois de aposentado, está na seleção brasileira. O ex-goleiro se juntou a comissão técnica para auxiliar Dunga durante a Copa América que vai de 3 a 26 de Junho.
    Ceni reencontrará várias pessoas que passaram pela sua vida enquanto ainda era jogador. Gilmar Rinaldi, coordenador da CBF, era jogador quando teve contatos com Ceni, que fez teste para entrar no São Paulo em setembro de 1990, e foi aprovado.
    Dunga também é parte do reencontro profissional, isso porque o técnico da seleção e o Rogério foram campeões da Copa das Confederações de 1997. O ex-volante era capitão da equipe e tetracampeão depois do título de 94, Ceni ainda estava em seu primeiro ano como titular no São Paulo e era reserva da seleção.

    Kaká, Miranda (atual capitão da seleção, já que Neymar está ausente da Copa América), Rodrigo Caio, Gil, Elias, Renato Augusto, Casemiro e Lucas Lima são outros jogadores que já jogaram junto ou enfrentando o ex-jogador e estarão na Copa América. Ederson e Rafinha, lesionados, foram cortados hoje (31) da seleção dando lugar a Marcelo Grohe e Lucas do PSG.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Nada parou o campeão


    De todos os fatores que o Real Madrid tinha para desanimar e não lutar para conquistar a La Undécima, nenhum foi mais forte que a força de vontade, apoio da torcida, esperança e a crença de que poderia ser campeão. Os merengues embarcaram em uma viagem para um caminho ruim que parecia não ter fim, o técnico foi demitido,  jogadores importantes lesionados, começo de temporada lamentável. Como se não bastasse, o time viu o seu maior rival - Barcelona - disparar na tabela da Liga BBVA, o time catalão somava 12 pontos a mais que o Real Madrid, e quando tudo já parecia perdido Zidane chegava para comandar o Real.
     
    O novo técnico, um francês tão conhecido e querido pela torcida trouxe harmonia, motivação e muita expectativa. De 12 pontos de diferença o Real Madrid ao fim da temporada estava com apenas 1, foi de desacreditado e "fora" da competição para quase campeão. Isso foi apenas o começo da glória, a glória que chegou depois de muita luta e dedicação, e para a felicidade de todos os madridistas o time merengue estava na final da Champions League.  
                   
    
    15 minutos foi o suficiente para o rei da Liga dos Campeões (para os madridistas) Sergio Ramos marcar um gol, o primeiro tempo foi totalmente do Real. 30 minutos de jogo e os principais jogadores do Atlético de Madrid - Torres e Griezmann - tocaram na bola apenas 4 e 6 vezes respectivamente. Porém, mais uma vez o time se perdeu na dificuldade e no segundo tempo tudo desmoronou. O Real Madrid perdeu o pique, o Atlético marcou, teve prorrogação e os jogadores estavam destruídos por terem que jogar 120 minutos, os colchoneros pressionavam e o título ficava cada vez mais longe, a disputa foi para os pênaltis, ainda assim nada parou o futuro campeão. Mas no entanto, poucos lembraram que o Real Madrid não joga só com os pés, o Real Madrid joga com o coração, com o coração dos jogadores, do técnico e da torcida. E isso foi o suficiente para que o time batesse todos os pênaltis com total perfeição e ficou para Cristiano Ronaldo converter o ultimo pênalti e então só sair, sair para comemorar o melhor e mais importante título, o mais querido e esperado, o décimo primeiro título da Champions League, e continuar sendo o maior vencedor do campeonato.