De todos os fatores que o Real Madrid tinha para desanimar e não lutar para conquistar a La Undécima, nenhum foi mais forte que a força de vontade, apoio da torcida, esperança e a crença de que poderia ser campeão. Os merengues embarcaram em uma viagem para um caminho ruim que parecia não ter fim, o técnico foi demitido, jogadores importantes lesionados, começo de temporada lamentável. Como se não bastasse, o time viu o seu maior rival - Barcelona - disparar na tabela da Liga BBVA, o time catalão somava 12 pontos a mais que o Real Madrid, e quando tudo já parecia perdido Zidane chegava para comandar o Real.
O novo técnico, um francês tão conhecido e querido pela torcida trouxe harmonia, motivação e muita expectativa. De 12 pontos de diferença o Real Madrid ao fim da temporada estava com apenas 1, foi de desacreditado e "fora" da competição para quase campeão. Isso foi apenas o começo da glória, a glória que chegou depois de muita luta e dedicação, e para a felicidade de todos os madridistas o time merengue estava na final da Champions League.
15 minutos foi o suficiente para o rei da Liga dos Campeões (para os madridistas) Sergio Ramos marcar um gol, o primeiro tempo foi totalmente do Real. 30 minutos de jogo e os principais jogadores do Atlético de Madrid - Torres e Griezmann - tocaram na bola apenas 4 e 6 vezes respectivamente. Porém, mais uma vez o time se perdeu na dificuldade e no segundo tempo tudo desmoronou. O Real Madrid perdeu o pique, o Atlético marcou, teve prorrogação e os jogadores estavam destruídos por terem que jogar 120 minutos, os colchoneros pressionavam e o título ficava cada vez mais longe, a disputa foi para os pênaltis, ainda assim nada parou o futuro campeão. Mas no entanto, poucos lembraram que o Real Madrid não joga só com os pés, o Real Madrid joga com o coração, com o coração dos jogadores, do técnico e da torcida. E isso foi o suficiente para que o time batesse todos os pênaltis com total perfeição e ficou para Cristiano Ronaldo converter o ultimo pênalti e então só sair, sair para comemorar o melhor e mais importante título, o mais querido e esperado, o décimo primeiro título da Champions League, e continuar sendo o maior vencedor do campeonato.
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