domingo, 10 de julho de 2016

Nação valente e imortal...

   
     Nação valente e imortal... Assim diz o hino de Portugal, e assim mostrou ser a seleção portuguesa na final da Eurocopa contra a França, valentes por não temer jogar com seleções que tem muito mais história que a sua, são mais favoritas e tem um elenco acima, imortais porque mesmo desacreditados lá estava essa equipe jogando, lutando e sendo campeã. 
     
    Não foi nada fácil essa trajetória, Portugal se classificou em terceiro lugar no grupo que continha Hungria, Islândia e Áustria, empatou 4 jogos no tempo normal de um total de 7 que jogaram. Sim, não foi uma campanha digna de uma seleção campeã, mas apesar dos trancos e barrancos os jogadores de Portugal mostraram garra, determinação, força de vontade e mais que tudo isso, amor a seu país, e talvez esse tenha sido o principal ingrediente que fez de Portugal um país campeão. 

    Mesmo depois de perder seu principal jogador logo no início do primeiro tempo, Portugal não abaixou a cabeça, foi atrás e se consagrou e ainda que Cristiano Ronaldo estava de fora, ele foi um líder fora de campo, gritava, comandava, apoiava, foi um segundo técnico e com certeza não só por isso, mas principalmente por toda sua trajetória nessa Eurocopa, Cr7 encheu de orgulho o coração dos portugueses. 

    Enquanto o maior rival de Cr7 diz querer deixar sua seleção por não conseguir trazer o título e estar cansado dos vices, Cristiano Ronaldo trouxe um título para sua seleção que não possuía nenhum título tão memorável assim. Messi fazendo parte de uma equipe fabulosa e entre as melhores do mundo não conseguiu fazer o que Cristiano Ronaldo fez por sua humilde seleção, deixando-a dona da Europa, e isso sim é digno de melhor do mundo, por essa e por outras que para o olhar de muitas pessoas a próxima Bola de Ouro já tem dono: Cristiano Ronaldo dos Santos Aveiro. 

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